Com casos de coronavírus, trabalho remoto poderá ser cada vez mais necessário
Já faz um tempo que o coronavírus chegou ao Brasil - e junto com ele uma série de discussões que passaram a fazer parte da realidade dos brasileiros. Um dos principais tópicos que vem sendo tratado foca na redução do risco de contágio no ambiente de trabalho. Para além da necessidade de reforçar medidas de higiene de modo geral, empresas que tem possibilidade de adotar um modelo de trabalho remoto tem orientado que seus colaboradores façam o famoso home office.
Frente ao aumento desta modalidade de prestação de serviço, é importante destacar alguns pontos de atenção sobre a correta maneira de adoção do home office. Confira a seguir 5 dicas sobre o assunto!
#1 Atenção ao significado
A atuação profissional baseada no home office diz respeito, basicamente, a um trabalho que é feito de forma remota, em que o colaborador não está na sede de seu trabalho. É importante ter em mente que home office não é igual a day off. Ou seja: trabalhar de forma remota não altera as responsabilidades de um profissional, apenas muda o ambiente em que estas responsabilidades serão cumpridas.
Outro ponto de atenção é que apesar da menção a “home” este formato de trabalho não necessariamente deve ser realizado na casa do colaborador, uma vez que o ambiente precisa atender alguns requisitos para estar apto a uma prestação de serviço saudável.
#2 Avaliando e preparando o ambiente
O local em que será realizado o trabalho remoto deve ser tranquilo, com pouco barulho, boa ventilação e, se possível, com luz natural. É importante que o profissional tenha acesso a uma estrutura adequada à execução do serviço.
Em caso de trabalhos típicos de escritório, é preciso que haja os seguintes aparelhos em boas condições: mesa, cadeira, notebook, teclado, mouse.
#3 Estabelecendo resultados
Para que o home office consiga manter a sustentabilidade da organização e da rotina do colaborador, é preciso que alguns combinados sejam feitos. O profissional que está prestando o serviço precisa saber se há algum horário específico em que deve trabalhar, em quais meios de comunicação deve estar disponível para contato e quais demandas deve atender.
É fundamental ter em mente que o home office é capaz de aumentar a produtividade, mas para que isso aconteça é preciso foco, bom direcionamento e feedback. Por este motivo, é sugerido que sejam estabelecidas metas (exequíveis) e que haja planejamento.
#4 Quebrando preconceitos
Trabalhar longe da vigilância inerente ao local de serviço pode levar a alguns preconceitos. Profissionais mais inflexíveis podem considerar que quem está trabalhando de forma remota não está trabalhando de fato.
É preciso entender, contudo, que o home office é uma tendência mundial que tende a aumentar a produtividade, justamente pela flexibilidade que proporciona. Deve-se focar, deste modo, nos resultados do serviço, no que é entregue, e lembrar-se de que não é porque um profissional não está sendo visto, que o trabalho não está sendo feito.
#5 Revendo limites
Realizar um trabalho no ambiente doméstico pode levar a algumas confusões, sejam estas da parte do profissional ou da organização em que atua. Por este motivo, é necessário que alguns limites sejam estabelecidos: não é porque um funcionário está fazendo home office que deve estar disponível a todo momento. É fundamental que haja horários reservados para atividades essenciais à saúde física e mental do colaborador, como de descanso e almoço.
Do mesmo modo, o profissional deve ter cuidado para não misturar aspectos da sua vida pessoal à rotina do trabalho. É importante que antes de iniciar o turno o colaborador troque de roupa, faça uma refeição adequada e vá ao ambiente da casa que está direcionado a esta atividade. Trabalhar de pijama na própria cama não apenas afetará a produtividade do profissional, como também sua saúde física – especialmente por questões ortopédicas – e sua saúde mental, uma vez que seu local de descanso será, consciente e inconscientemente, associado ao trabalho.
E aí? Acha que está pronto para trabalhar de forma remota? Comente!
Autor:
Marina Macedo RegoTags:
Matérias, Recursos Humanos e Gestão de Pessoas