Compromisso do Brasil com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Em 2015, países do mundo inteiro, inclusive o Brasil, firmaram um compromisso com a Agenda 2030 durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. Os signatários prometeram tomar medidas que visem erradicar a pobreza, combater a fome, reduzir as desigualdades, bem como promover ações que garantam a saúde e bem-estar dos cidadãos, a igualdade de gênero, uma educação de qualidade, um trabalho decente para todos e o acesso à água potável e saneamento. As metas também envolvem encorajar o desenvolvimento de planos sustentáveis e responsáveis para o planeta.
A Agenda 2030 é uma construção coletiva não só dos países-membros da ONU, mas também das organizações da sociedade civil e do setor privado. Assim, ela institui a responsabilidade de todos nós para alcançarmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até o ano de 2030.
O que são os ODS?
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável consistem em um plano de ação com 17 objetivos, reunindo 169 metas globais para articular o desenvolvimento sustentável do planeta em três dimensões: social, econômica e ambiental.
Veja o que os ODS propõem para mudar o mundo:
Para saber mais detalhes de cada objetivo e suas metas, clique aqui.
Há diversos desafios no caminho para a paz e prosperidade universal. Por isso, a própria Agenda 2030 já previu uma integração dos objetivos, a fim de buscar o equilíbrio entre a biosfera, a sociedade e a economia. Ela ainda confere aos ODS a característica de ser indivisível, pois cada meta envolve problemas complexos que são interligados e devem ser trabalhados em conjunto para avançarmos como um todo.
Já entendemos que esse compromisso é da sociedade, dos órgãos públicos, das organizações e com o IBÊ não poderia ser diferente. Nós estamos alinhados aos ODS e pautamos nossa atuação nos objetivos 5, 10 e 16. Veja como eles estão integrados em nossa missão:
Impacto na Gestão Pública
Para o IBEGESP, a eficácia e qualidade dos serviços públicos andam juntos com o impacto social e a inclusão. Por isso, uma gestão pública boa, transparente e inovadora impacta a construção de uma sociedade melhor para todos – mais igualitária, diversa e justa.
Com o compromisso de contribuir para a melhoria da administração pública, os servidores são a base para promover transformações e acelerar a Agenda 2030. Quem também tem um papel importante nisso é a esfera municipal, sendo mais próxima aos cidadãos, ela consegue atuar de modo mais efetivo para disseminar a mudança no nosso cotidiano. No site da ONU é possível consultar relatórios que apresentam iniciativas desenvolvidas em âmbito estadual e regional quanto ao progresso da Agenda. Confira aqui.
Durante o planejamento governamental é preciso ter no horizonte os ODS e estruturar políticas públicas de acordo com a necessidade local para adaptar determinadas metas e definir os indicadores nacionais. Além dessa organização, é essencial o diálogo e a realização de parcerias para elaborar e implementar os projetos de maneira abrangente e conjunta.
O monitoramento de indicadores e atividades ligadas à Agenda 2030 também fazem parte do processo. Anualmente, o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030) emite o Relatório Luz, no qual constam os avanços e retrocessos do Brasil no cumprimento dos ODS. Enquanto o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) contribui por meio da publicação Cadernos ODS que diagnostica os desafios do país frente aos 17 ODS.
É possível conferir todos os indicadores e o andamento dos ODS no Brasil pelo site do governo.
O compromisso do Brasil e do mundo com a Agenda 2030 é vital para o desenvolvimento sustentável do nosso planeta. É importante que haja o envolvimento de todos os setores da sociedade para engajar e atuar no cumprimento das metas. Ficar de olho nos avanços e os desafios enfrentados com os objetivos são uma outra responsabilidade da gestão pública e instituições. Investir em políticas públicas alinhadas aos ODS é promover a construção de uma vida mais digna para todos.
Autor:
Amanda Tiemi NakazatoTags:
Agenda 2030, Matérias, ODS