Entenda as desigualdades de gênero e raça na inserção de mulheres negras no mercado de trabalho
Em uma pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os dados apontaram uma queda na participação de mulheres negras no mercado de trabalho comparado ao período pré-pandemia.
No primeiro trimestre de 2022, das 48,8 milhões de mulheres negras em idade para trabalhar, apenas metade estava inserida no mercado de trabalho.
Um outro agravante é que as mulheres pretas e pardas ganham, em média, menos da metade que os homens brancos e cerca de 60% do rendimento médio das mulheres brancas.
A pesquisa também mostrou que 43% das mulheres pretas e pardas ocupam postos de trabalhos informais. Apesar de, por um lado, garantir uma renda para essas mulheres, por outro elas acabam ganhando menos em comparação às vagas com carteira assinada.
A falta de oportunidades e os problemas de desigualdade de gênero e raça são fatores que dificultam diretamente a ascensão social das mulheres negras.
Para se aprofundar no debate sobre os desafios no mercado de trabalho para as mulheres e a importância do desenvolvimento de políticas de equidade de gênero, ouça a série especial de “Lideranças femininas no mercado de trabalho” do Podcast Radar IBEGESP, em que batemos um papo com diversas profissionais, cada uma com o seu ponto de vista sobre o assunto.
Autor:
Amanda Tiemi NakazatoTags:
Desigualdades, Matérias, Mercado de Trabalho, Mulheres Negras