A importância da inteligência emocional para líderes

Carolina Casquett

11 jan, 2024 ● 2 minutos

*Artigo de opinião

Saiba como essa competência auxilia em lideranças eficazes

Este conteúdo faz parte do centro de estudos RH e Gestão de Pessoas do IBÊ

É fundamental distinguir liderança de chefia. Neste artigo, a reflexão proposta é sobre a importância da inteligência emocional para se exercer uma função de liderança. Apesar do termo “inteligência emocional” ter sido popularizado em meados de 1990, pouco se fala sobre essa competência no setor público.

A inteligência emocional, conforme definida por Daniel Goleman e outros pesquisadores, abrange várias habilidades que são essenciais para o sucesso nas interações sociais e profissionais. Segundo Goleman, os cinco principais componentes da inteligência emocional são:

1) autoconsciência;

2) autogerenciamento;

3) motivação;

4) empatia;

5) habilidades sociais. 

A autoconsciência é a capacidade de reconhecer e compreender nossas próprias emoções, e além disso, identificar como elas afetam o nosso comportamento. O autogerenciamento é a habilidade de controlar impulsos, lidar com os desafios e situações de estresse. Talvez a mais conhecida seja a competência que nos estimula a alcançar metas e superar adversidades, a motivação.

Outra competência que está em alta é a empatia, aquela que possibilita que nos coloquemos no lugar do outro, compreendendo seus sentimentos e compartilhando os nossos. As habilidades sociais são sobre construir relacionamentos saudáveis, estabelecer uma comunicação eficaz, resolver conflitos e colaborar de uma forma produtiva. 

Em 2012, Goleman publicou um livro (Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente) que explora o conceito de inteligência emocional e argumenta sobre como essa habilidade é crucial para o sucesso pessoal e profissional. Ele destaca a importância de compreender e gerenciar as próprias emoções, bem como a capacidade de perceber e influenciar as emoções dos outros

Este artigo salienta a importância da inteligência emocional como uma competência vital para liderar. As habilidades destacadas são fundamentais, possibilitando resoluções de conflitos de maneira eficaz e promovendo a colaboração e cultivo de ambientes de trabalho saudáveis e produtivos. Ao desenvolver a inteligência emocional, os líderes não apenas se destacam individualmente, mas também garantem o sucesso contínuo das instituições, fomentando uma cultura de empatia, comunicação eficaz e bem-estar.


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