Você está fazendo a sua parte?
A atual situação de distanciamento social imposta como medida para o combate ao coronavírus tem feito surgir um novo modo de vida para as sociedades de todos os pontos do planeta. São grupos distintos, culturas diversas que passaram a ter a mesma rotina: ficar dentro de casa. E, diante da pandemia que assusta e confina grande parte da população, boa parte passou a observar melhor suas necessidades e a procurar entender e ajudar quem está precisando de apoio.
Desde janeiro de 2020, a cada momento, um pedaço do mundo teve que tomar medidas drásticas e a principal – e mais efetiva - foi isolar as pessoas. Junto a isso, os noticiários a todo instante atualizam os números trágicos de contaminações, mortes e colapsos causados pela Covid-19. E como manter a mente saudável diante de um quadro tão pouco animador e, inclusive, com apreensão sobre o futuro?
A resposta está no título deste texto! É importante pensar e agir com solidariedade. E não precisa ser algo que demande custo ou grande esforço: ligar para alguém idoso, que está em quarentena e precisa se sentir lembrado; se oferecer para ir ao mercado ou farmácia (pode ser para o idoso que você ligou ou uma mãe sozinha com crianças em casa); fazer uma chamada de vídeo para conversar “olho no olho” com alguém que você não vê há muito tempo; se colocar à disposição para ajudar pessoas no grupo do condomínio e por aí vai.
Neste tempo de quarentena, muitas pessoas se sentem solitárias, aprisionadas, sufocadas e precisam compartilhar suas aflições e sentirem que não são as únicas nesta situação. Para uns parece óbvio, mas, para outros, não é bem assim.
Por isso mesmo, a empatia, palavra tão utilizada atualmente, cabe direitinho nestes tempos de pandemia. É preciso se colocar no lugar do outro para procurar entender e, assim, ajudar a tornar os dias da humanidade – e os seus também – em tempos mais generosos.
Algumas ações voluntárias, grandes ou pequenas, têm preenchido o espaço dos noticiários para mostrar como esta pandemia tem revelado o ser humano que muitos acreditavam não existir mais: o solidário. No início, todos assustados, estocaram comidas e itens de higiene, deixando faltar tudo nos mercados. Aos poucos, cada um foi obrigado a olhar mais pela janela e aí se deparou com “os outros” e, então surgiu ajuda e solidariedade para grupos diversos: idosos, vítimas de violência doméstica, moradores de rua, comunidades e até mesmo serviços gratuitos de medicina online.
Como dito acima, pequenas e grandes ações estão sendo realizadas. Por isso, incluímos aqui algumas que causaram impactos muito positivos na vida das pessoas:
- Arrecadações virtuais para amparar trabalhadores informais com itens básicos como alimentos e medicação;
- Doação de itens de higiene a comunidades ou órgãos que fazem a distribuição;
- Doação de máscaras de tecidos nos bairros mais afetados pelo coronavírus;
- Pessoas aproveitam a quarentena para retirar dos armários roupas e sapatos para doar;
- Deixar pães ou bolos na porta de um(a) vizinho(a) idoso(a) ou que esteja enfrentando este momento sozinho(a) e avisar que é um presente para adoçar o dia.
É importante que cada um, a seu modo, busque ajudar alguém a enfrentar essa pandemia. Medidas assim são importantes para manter o equilíbrio mental, para tirar o foco das notícias, que são tão desanimadoras, fazendo com que as pessoas se sintam capazes de colaborar para a superação e enfrentamento desse período de combate ao vírus.
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A importância de medidas solidárias durante a pandemia