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Redação Radar IBEGESP Recursos Humanos e Gestão de Pessoas Matérias Todas 25/08/2020
Sem dúvida, este ano está sendo um dos mais impactantes dos últimos tempos, tanto para pessoas, como empresas, instituições e, inclusive, a Administração Pública. Enquanto todos buscam uma saída satisfatória para os diversos efeitos da disseminação do coronavírus, ao mesmo tempo, é preciso pensar no mundo pós Covid-19. Porém, para os gestores públicos, esse planejamento passa por uma questão ainda mais complexa: a descontinuidade administrativa no setor público, ocasionada a cada eleição municipal, estadual ou federal. Assim, 2020 tem o enfrentamento da pandemia e eleições nos municípios. Haja desafios!
Considerada como consequência a cada troca de políticos e/ou partidos, a descontinuidade acarreta a mudança quase sempre no nível estratégico e frequentemente no nível tático. Essa troca pressupõe também o risco de interrupção de projetos, obras e ações, na alteração de prioridades e metas e engavetamento de planos futuros. E, obviamente, isso pode afetar as atividades, causar desmotivação e até mesmo tensão das equipes envolvidas.
Tudo isso pode acontecer por conta da necessidade de cada gestão definir sua maneira de governar e apresentar soluções com sua marca e características partidárias. Assim, após a transição, projetos e funções podem ser anulados em função de critérios políticos e não por questões técnicas.
Mas o que o gestor pode fazer para lidar com as constantes alterações na Administração Pública, sem que essa realidade interfira na eficiência de suas atividades, planejamentos e iniciativas?
Com a missão de descomplicar e contribuir com sua atuação, nós da Redação Radar IBEGESP citamos abaixo pontos que vão colaborar para você lidar com a possível descontinuação de cargos e projetos numa gestão:
Aproveite também e dê uma olhada em nosso texto que fala sobre Os Desafios da Continuidade e da Gestão da Informação nas Políticas Públicas, no qual você poderá entender, a partir de exemplos práticos, como lidar com as mudanças governamentais e gerenciar aspectos essenciais para esta questão.
Com estas dicas, procuramos apontar caminhos para que gestores e funcionários públicos que tenham contato direto com a descontinuidade possam elaborar planos e metas para as etapas finais de determinada gestão e, com isso, se sintam mais preparados para o novo período, com novos desafios e projetos.
Estes momentos de transição, sejam na área pública ou privada, realmente fazem os profissionais analisarem o que pode ser mudado. O processo de Orientação Dirigida tem auxiliado gestores públicos a conduzirem os desafios, desenvolverem melhor suas habilidades, competências e sua visão estratégica.
Nós do IBEGESP salientamos que é importante ter em mente que no serviço público pode haver descontinuidade política, porém, há continuidade administrativa e os gestores fazem parte disso.
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