Aprenda a aplicar a técnica SWOT na criação do Planejamento Estratégico e entenda seus benefícios
Quem lida com planejamento estratégico e clima organizacional sabe que há variadas ferramentas que são capazes de mapear os pontos fortes e os pontos de melhoria de uma organização. Uma das técnicas que mais tem se tornado conhecida nos últimos anos é a Análise SWOT. Apesar de ser uma metodologia antiga, a prática continua em voga e é usada, em especial, para o Planejamento Estratégico, criação de produtos e até mesmo para a autoanálise.
É importante saber que aplicar esta ferramenta permite diferenciar obstáculos internos e externos, bem como qualidades e oportunidades. Para além disso, propicia o estabelecimento de metas baseadas em uma análise ampla da atual situação do local analisado.
Mas afinal, o que significa SWOT? Cada inicial da sigla diz respeito a uma palavra em inglês.
No Brasil, em outra ordem, é possível ver a Análise SWOT ser chamada de FOFA por conta da tradução: Força, Fraquezas, Oportunidades, Ameaças.
Mapear estes pontos é vital para qualquer organização. Mas apesar de parecer fácil, ao aplicar a análise SWOT alguns entraves podem aparecer. E é por este motivo que a equipe do Radar IBEGESP te apresenta este texto com dicas para você utilizar esta ferramenta de gestão no seu órgão de atuação.
Primeiramente, é importante lembrar que na iniciativa privada a análise SWOT costuma ser utilizada no momento em que a empresa está definindo o planejamento estratégico ou tomando alguma decisão organizacional importante, afinal a técnica possui uma metodologia que permite uma análise complexa de diferentes características e pontos focais. Nota-se, no entanto, que órgãos públicos – e até mesmo indivíduos diante de uma decisão a ser tomada – podem se beneficiar do uso desta ferramenta, uma vez que ela fomenta uma análise que leva em consideração os prós e os contras de determinada situação.
Quando se diz que a matriz SWOT permite uma análise integrada e complexa se ressalta o fato de que ela mapeia tanto características internas quanto externas. No âmbito interno, são as forças e fraquezas que permitem avaliar o clima organizacional e o planejamento estratégico de uma organização. Em relação aos fatores externos, o que direciona a análise são as oportunidades e ameaças.
Para se beneficiar deste panorama completo, siga o modelo a seguir.
- Quando o assunto for força, pense e mapeie todos os pontos fortes de sua organização, tudo que você considera positivo nela e que não depende do ambiente externo como leis, jurisprudências e economia;
- Ao lidar com as fraquezas, liste todos os pontos de melhoria, tudo aquilo que deve ser melhorado. Aqui geralmente entram desafios na parte de comunicação, processos, trabalho em equipe. Em suma: tudo que é interno e depende das pessoas que estão na organização;
- Quando tratar de oportunidades, pense em um contexto mais global: o que no ambiente externo poderia ser um fator positivo? Quais oportunidades o ambiente externo nos dá?
- Ao lidar com as ameaças, pense em como fatores externos que você não controla impactam negativamente a sua organização.
- Analise o quadro como um todo em diferentes momentos (algo que passou despercebido em um dia, pode ser o ponto principal em outra ocasião) e com diferentes equipes.
- Após esta análise temporal, avalie se o quadro apresenta uma estrutura balanceada: há mais pontos de melhoria ou pontos fortes? Há mais ameaças ou oportunidades?
- Por fim, busque soluções: como maximizar meus pontos fortes? Como reduzir meus pontos fracos? Como me preparar para possíveis ameaças? Como aproveitar as oportunidades? Para cada solução apresentada você deve construir um plano de ação: O que fazer? Como fazer? Quando fazer? Quem fará? Quanto custará? Onde será feito?
É possível ver que esta ferramenta é muito importante para o encaminhamento de projetos e decisões. Neste sentido, é válido lembrar que sua apresentação visual pode ajudar muito. Afixe em um quadro o que foi listado sobre a organização e permita ver como as características analisadas variam ao longo do tempo.
Uma boa opção para quem busca um bom Planejamento estratégico, é se utilizar de um modelo de planejamento estratégico como guia, entendendo como o mesmo funciona e como as suas necessidades podem se encaixar nas ações propostas pelo modelo de planejamento estratégico.
O uso do Modelo de Planejamento Estratégico é recomendado para gestores iniciantes, que não possuem uma longa experiência ou que ainda não trabalharam com esse tipo de planejamento anteriormente.
A matriz SWOT tem muito a contribuir para o planejamento estratégico dos órgãos públicos. Não perca tempo e aplique esta técnica, gestor!
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Autor:
Marina Macedo RegoTags:
Matérias, Recursos Humanos e Gestão de Pessoas